PRÊMIO OFICIAL
O BAOBÁ
BAOBAB, O REI DAS ÁRVORES
O BAOBAB é uma árvore estranha porque parece um velho que está de olho em tudo, que vê tudo, sabe tudo, aceita e resiste a todos os golpes da natureza. Seu tronco cavado, esfolado, com buracos abertos, simboliza o sofrimento dos homens. Para dizer que um homem é sólido e cheio de experiência e sabedoria, ele é chamado de baobá.
O Baobá é o símbolo oficial do Quibdó Africa Film Festival. É uma representação da árvore mítica da África, cheia de história, símbolo de paz, não-violência e longevidade. É sem dúvida a árvore mais famosa da África e também a mais facilmente reconhecível.
Encontramo-nos, ouvimos o Griot (contador de histórias) à sombra do baobá: “A árvore das palavras” é um lugar central na vida social da aldeia.
EUDEA E CONCEPÇÃO
A ideia do Baobá nasceu da tentativa de encontrar esta ligação entre a África e a sua diáspora, algo que nos une espiritualmente. O misticismo é para os africanos e afrodescendentes, esse fio invisível de nossa fé, que eliminará as fronteiras entre nós, onde a realidade encontra a ficção. Para cineastas africanos e afrodescendentes, QAFF é uma data em que QUIBDÓ nos convida a repensar nossa narrativa.
O design foi feito por uma das artistas mais talentosas da Colômbia, Paola Lucumí, artistas visuais afro-colombianos, que deu vida a este símbolo da cultura africana. Em setembro de 2021, será entregue o Baobab, troféu oficial da QAFF.
O Baobá tem grande valor cultural, social e artístico. Esta árvore simbólica é uma referência perfeita para uma narrativa cinematográfica.
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
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Melhor Longa-Metragem Baobab : Distribuição nos cinemas da Cinelândia na Colômbia
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Prêmio de Melhor Diretor: US$ 1.000
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Prêmio de Melhor Curta-Metragem: US$ 500
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Prêmio de Melhor Documentário: USD 500
COMPETIÇÃO NACIONAL
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Prêmio de Melhor Curta-Metragem:
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Prêmio de Melhor Documentário:
O POSTER OFICIAL 2020
O cartaz do Quibdó Africa Film Festival 2020 representa o encontro de duas culturas que permaneceram invisíveis por muito tempo. Lá encontramos a imagem de uma mulher simbolizando a África, a terra de partida dos povos escravizados para as Américas, a mãe adotiva apontando o dedo para o peito.
A árvore é uma representação do baobá, árvore mítica da África, cheia de história, símbolo de paz, não-violência e longevidade. Encontramo-nos, ouvimos o Griot à sombra do baobá: "A árvore a falar" é um lugar central na vida social da aldeia.
As cores dos tecidos são alegres e dão vida ao usuário. O azul representa o oceano que há séculos separa os dois povos. A cor laranja representa os raios do sol, que é sinal de vitalidade, energia e vida. Todos esses elementos unidos e representados de forma harmoniosa e equilibrada, são parte integrante do que são as culturas africanas e afrodescendentes.
"Fazer este cartaz me permitiu conhecer um pouco das culturas africanas. Pude sentir, me expressar e criar um trabalho que me permitiu me reconectar com costumes ancestrais relacionados à minha cultura chocoana."
Alexander "Cala" Mosquera é um artista plástico de Quibdó. Ele é um entusiasta das artes cênicas. Ele está convencido de que as artes são o sentimento do dia a dia do artista.